segunda-feira, 30 de maio de 2011

1º Fichamento para a gincana de GENÉTICA .

Estudo associa DTM à alteração Genética no receptor de estrógeno

MAIA CÉSAR, SANTOS RAQUEL DO CARMO (2009). Jornal Unicamp.
http//www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2009/ju441pdf/pag08.pdf


     No presente artigo os autores analisaram a possibilidade da influencia do hormonio estrógeno, presente nas mulheres, desencadear problemas ligados a cavidade bucal. A dor é um processo complexo influenciado por uma variedade de fatores comportamentais, ambientais e genéticos. A Disfunção Temporomandibular (DTM) é uma condição musculoesqueletal com etiologia multifatorial que inclui fatores locais, sistêmicos e genéticos, fazendo com que os indivíduos respondam diferentemente quanto ao desenvolvimento e progressão da doença. Assim, condições genéticas inerentes ao indivíduo podem estar relacionadas à sensibilidade dolorosa e ao risco de desenvolvimento de DTM.
A Catecolamina -0- metiltransferase (COMT) é uma enzima que metaboliza as catecolaminas endógenas, cuja atividade influencia a modulação de alguns neurotransmissores à sensibilidade dolorosa. O polimorfismo genético de nucleotídeo único (SNP: rs 4680) no códon 158 (Val 158 Met) do gene responsável pela codificação da COMT parece estar relacionado à sensibilidade dolorosa e ao risco de desenvolvimento de DTM. O objetivo do presente estudo foi investigar associação do polimorfismo genético da COMT (Val 158 Met.) com a predisposição à sintomatologia dolorosa em voluntárias que apresentavam desarranjos internos da articulação temporomandibular. O diagnóstico de DTM foi realizado utilizando o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) e o experimento realizado em cego, considerou o delineamento proposto a seguir:
1) Grupo controle, composto por 334 voluntárias não portadoras de DTM;
2) Grupo DTM sem dor, composto por 224 voluntárias portadoras de DTM e com ausência de sensibilidade dolorosa na ATM.
3) Grupo DTM com dor, composto por 75 voluntárias portadoras de DTM e com presença de sensibilidade dolorosa na ATM.
     O ácido desoxirribonucléico (DNA) das voluntárias foi obtido através de células epiteliais da mucosa bucal. A amplificação dos genes da COMT foi realizada por meio de reação de PCR (Polimerase Chain Reaction). Para a identificação dos alelos foi realizada a técnica de RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism), e o produto do RFLP foi submetido à eletroforese em géis de poliacrilamida a 10%. O teste de Equilíbrio de Hardy-Weinberg foi utilizado para determinar o equilíbrio da distribuição dos alelos na população estudada. A comparação da freqüência dos genótipos entre os grupos controle, DTM sem dor e DTM com dor foi realizada através do teste 2% com nível de significância em 5%. Não foi encontrada diferença estatística significante entre o polimorfismo da COMT (Val 158 Met.) e sensibilidade dolorosa na ATM, sugerindo que este polimorfismo não pode ser relacionado com maior sensibilidade dolorosa na ATM.
     Inúmeros estudos estão desenvolvendo técnicas que garantiram uma melhor qualidade de vida para as gerações futuras. Isso ira possibilitar um grau de satisfação compatível com a evolução da medicina como um todo seja ela, oral, geral ou de diagnostico. Com a descoberta do DNA a humanidade deu um salto anos luz em direção do entendimento da maquina perfeita q é o corpo humano, e com o desmembramento cada vez mais acentuado do código genético, a humanidade esta cada vez próxima do maior grau de sua verdadeira evolução.

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