segunda-feira, 30 de maio de 2011

7º Análise dos índices de Helkimo e craniomandibular para diagnóstico de desordens temporomandibulares em pacientes com artrite reumatóide

Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.73 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2007

doi: 10.1590/S0034-72992007000100004 

CunhaI Suzana C. da ; NogueiraII Ricardo Viana Bessa ; DuarteIII Ângela Pinto ; VasconcelosIV Belmiro Cavalcanti do Egito; VasconcelosIV Renata de Albuquerque Cavalcanti AlmeidaV
ICirurgiã-dentista pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco - FOP/UPE
IIEspecialista e mestre em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco da (FOP/UPE), Aluno do programa de doutorado em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco da (FOP/UPE)
IIIProfessora titular da disciplina de Reumatologia da Universidade Federal de Pernambuco(UFPE)
IVDoutor, Coordenador de Pós-Graduação da UPE
VResidente em Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial do Hospital Universitário Oswaldo Cruz-HUOC/UPE, Cirurgiã-dentista pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco-FOP/UPE

     O estudo teve como finalidade avaliar a utilização de dois índices (Helkimo e craniomandibular) para o diagnóstico da desordem temporomandibular (DTM) em pacientes com Artrite Reumatóide (AR).
      A amostra foi de 80 pacientes divididos em dois grupos: pacientes com AR e pacientes sem AR. Em ambos os grupos os dois índices foram utilizados. No diagnóstico da DTM foram avaliados os seguintes sinais e sintomas: dor na ATM; limitação de abertura de boca e ruídos articulares.
      Os resultados mostram que dos pacientes com AR 87,1% eram do gênero feminino e 12,9% do masculino. Entre os pacientes sem AR, 70% eram do gênero feminino e 30% do masculino. A idade dos pacientes com AR variou de 24 a 78 anos. Entre os pacientes sem AR, a idade variou de 22 a 72 anos. Foi verificado que a prevalência de DTM foi mais elevada no grupo de pacientes com AR (98,6% - Helkimo e 87,1% - craniomandibular) do que no grupo sem a doença (80% - Helkimo e 50% - craniomandibular).
     Em resumo, temos que ambos os índices são capazes de diagnosticar a desordem temporomandibular em pacientes com AR, entretanto o Índice de Helkimo é menos preciso.


     O artigo em questão, esta evidenciando que é possível diagnóticar DTM, baseando-se em inumeros criterios, contudo alguns são mais eficazes qie outros. E é o caso exemplificado nesse trabalho, onde as evidencias equiparadas aos índices de Helkimo são menos precisos do que os craniomandibulares. Mas podemos observar em mais um artigo aqui por mim mencionado, como essas patologias são mais acometidas no sexo feminino, levando0me mais uma vez ao questionamento: Será que as DTMs e as ATMs, tem uma origem genética? Só me basta ser mais uma estudiosa a tentar desvendar esses enigmas!


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