domingo, 29 de maio de 2011

Entrevista com Drª mestre Barbara Maria Alencar: Ortodontia e Ortopedia facial. Tese de mestrado:Anomalias dentárias associadas: o ortodontista decodificando a genética que rege os distúrbios de desenvolvimento dentário

Entrevista com Drª mestre Barbara Maria de Alencar :
1 - Em qual curso és graduado? odontologia
2 - Em qual universidade fizestes esse curso de graduação?  Universidade Federal de Pernambuco. 
3 - Por que optou por esse curso e por essa instituição? O curso, por vocação. A Universidade, pelo renome.

4 - Em qual área fizestes Mestrado ? Ortodontia e Ortopedia facial.
5 - Em qual instituição? Na Universidade C. de São Paulo com professores da USP de Bauru.
6 - O que o fez optar por essa área de Mestrado? Porque fiz residência no Centrinho de Bauru, com o ilustre Prof. Dr. Omar Gabriel, sob cuja ciência didática me veio o amor pela carreira que escolhi. 
7 - O que faz uma pessoa que é mestre na sua área de atuação? Além de ministrar aulas em Universidades, Cursos de Especialização, Congressos e Seminários, também e principalmente, trabalha com  a pesquisa científica.  
8 - Qual é a sua pesquisa no seu mestrado? AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE ANOMALIAS DENTÁRIAS ASSOCIADAS À AGENESIA DE INCISIVOS LATERAIS SUPERIORES 
  9 - Fale um pouco sobre o tema de sua pesquisa. Tudo começou quando a Profª Dra. Daniela Garib, sugeriu que seguíssemos a sua linha de pesquisa: "Anomalias dentárias". Ela havia concluído o pós- doutourado na Universidade de Harvard, e seus trabalhos já sugeriam a inter-relação genética entre algumas anomalias dentárias. 

10 - Qual a contribuição que a sua pesquisa trará à sociedade acadêmica? Os novos rumos da pesquisa em Odontologia caminham para o conhecimento do genótipo humano.Diversos estudos sugeriram uma tendência genética e hereditária na etiologia das anomalias dentárias. Nossa pesquisa, tal sua relevância, foi publicada no American Journal Orthod Dentofacial Orthop 2010.

 11 - Qual a contribuição que a sua pesquisa trará à sociedade em geral? A prevenção,  pois o diagnóstico precoce de uma determinada anomalia dentária pode alertar o clínico sobre a possibilidade de desenvolvimento de outras anomalias associadas, no mesmo paciente ou em outros membros da família. 
12 - Como se deu o processo de experimentação de sua pesquisa? Nosso estudo não foi experimental e sim observacional, um estudo epidemiológico.  Foi analisada uma amostra composta por documentações ortodônticas de 170 pacientes , com 6 a 47 anos de idade, apresentando agenesia de pelo menos um incisivo lateral superior permanente. Por meio dessas documentações, foram registradas as anomalias associadas. Estas informações  eram comparadas com as prevalências esperadas para a população em geral, por meio do teste do Qui-quadrado  e do odds ratio.
13 - Quais são os seus interesses ao realizar essa pesquisa? Essa pesquisa está completamente conectada aos pilares da minha formação acadêmica. Foi no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais que dei os meus primeiros passos rumo ao conhecimento científico, lá estão os vínculos que me conduzirão ao doutourado.
Dental Press Journal of Orthodontics
versão ISSN 2176-9451
Dental Press J. Orthod. vol.15 no.2 Maringá mar./abr. 2010
doi: 10.1590/S2176-94512010000200017 
TÓPICO ESPECIAL

Anomalias dentárias associadas: o ortodontista decodificando a genética que rege os distúrbios de desenvolvimento dentário
 Daniela Gamba GaribI; Bárbara Maria AlencarII; Flávio Vellini FerreiraIII; Terumi Okada OzawaIV
IProfessora doutora em Ortodontia. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais e Faculdade de Odontologia de Bauru - Universidade de São Paulo, Bauru/SP
IIMestre em Ortodontia pela Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), São Paulo/SP
IIICoordenador do curso de mestrado em Ortodontia da Unicid
IVProfessora do programa de pós-graduação em Ciência da Reabilitação. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - Universidade de São Paulo, Bauru-SP




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