segunda-feira, 30 de maio de 2011

5º Sinais e sintomas de disfunção temporomandibular em adolescentes ( TEXTO ORIGINAL EM INGLÊS)

Brazilian Oral Research; volume 19, número 2, páginas 93-98. Junho 2005. doi: 10.1590/S1806-83242005000200004 

Bonjardim, Leonardo Rigoldi (Department of Oral Physiology); GAVIÃO, Maria Beatriz Duarte (Department of Pediatric Dentistry); Pereira, Luciano José (Department of Oral Physiology); Castelo, Paula Midori (Department of Oral Physiology); Garcia, Renata Cunha Matheus Rodrigues (State University of Campinas, School of Dentistry of Piracicaba. Department of Prosthesis and Periodontology


O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) em adolescentes e sua relação com o gênero. A amostra foi constituída de 217 voluntários, com idade entre 12 e 18 anos. Os sintomas subjetivos e os sinais clínicos de DTM foram avaliados usando-se, respectivamente, um questionário e o "Craniomandibular Index", o qual possui 2 subescalas: "Dysfunction Index" e "Palpation Index". Os resultados para sensibilidade muscular mostraram grande variabilidade (0,9-32,25%). Com relação à articulação temporomandibular, a sensibilidade à palpação nas regiões superior, dorsal e lateral do côndilo ocorreu, respectivamente, em 10,6%, 10,6% e 7,83% da amostra. A prevalência do ruído articular no movimento de abertura foi de 19,8% e no fechamento, 14,7%. Os sintomas relatados mais prevalentes foram o ruído articular (26,72%) e dor de cabeça (21,65%). Nenhuma diferença estatística foi encontrada para a associação entre os gêneros (p > 0,05), exceto para a sensibilidade no músculo pterigóideo lateral, a qual se apresentou mais prevalente nas meninas. Os sinais clínicos e sintomas subjetivos de DTM foram observados em adolescentes, no entanto a influência do gênero não foi percebida nessa faixa etária.
Esse artigo trabalha de forma`a investigar as causas das ATMs e DTMs, como sendo de origem muscular, mais uma vez, a prevalência em mulheres, voltando ao contexto sobre minha opnião que um dos principais motivos dessa patologia  ser a genética. Mas sem excluir os fatores externos.
O pesquisador usou um questionário, que excluia alguns fatores que não foram satisfatórios na pesquisa.

Distribuição do percentual de casos clinicos.( sensilbilidade muscular) de acordo com o gênero



A prevalência de sintomas subjetivos de DTM de acordo com o sexo é apresentado na Tabela 3. O sintoma mais prevalente foi a ATM som (26,72%), seguida da cefaléia (21,65%). Não houve associação estatística entre os sexos para os sinais e sintomas clínicos, com exceção de ternura músculo pterigóideo lateral, que apresentou uma maior prevalência entre as meninas (p <0,05).

Conclusão:
Com base nos resultados acima apresentados, concluiu-se que os sinais clínicos e sintomas de DTM estão presentes em adolescentes. Sensibilidade muscular e sons comuns foram os sinais mais comuns e sintomas clínicos, respectivamente. Em relação às diferenças de gênero, apenas a sensibilidade do músculo pterigóideo lateral mostrou maior prevalência entre as meninas, mas esse achado deve ser interpretado com cuidado. A presença de sinais clínicos associados com sintomas subjetivos também foi confirmada. A pontuação do índice foi baixo, indicando distúrbio leve, mas esses resultados não diminui a importância do diagnóstico precoce, a fim de detectar fatores que podem interferir com o crescimento adequado do sistema estomatognático e desenvolvimento.
 

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