terça-feira, 31 de maio de 2011

MEU ARTIGO REFERENTE A GINCANA DE GENETICA.

Artigo de DTM e Dor Orofacial
Disfunção temporomandibular e Dor Orofacial, um mistério que surgiu para afligir os cirurgiões dentistas.

Libardi Adriana Lacerda: estudante de odontologia da FALS.                                              Juazeiro do Norte 31 de Maio de 2011.

Resumo

A inter-relação entre o diagnostico da DTM e a expansão do profissional Dentista na área de diagnostico está intimamente vinculada às possíveis descobertas para a cura ou prevenção da DTM e da Dor Orofacial. Em vários artigos científicos que fui buscar informações, notei um leque de possibilidades que explicariam as causas dessa patologia. Um dos aspectos que mais me chamou a atenção foi o fato de um numero de mulheres afetadas serem bem superior comparado ao de homens. Outro fator que me instigou significantemente foi a possível origem genética dessa doença, e também o fato que coisas corriqueiras poderiam desencadear o problema. Pude observar varias teorias acerca desse problema, que são amplamente discutidas por profissionais na área de diagnóstico, e todas com embasamento cientifico, contudo, nenhum senso em comum que poderia levar a solução do problema. ’

Introdução

As desordens temporomandibular, definidas como uma coleção de condições patológicas e funcionais afetando a articulação temporomandibular (ATM), os músculos da mastigação e os componentes teciduais adjacentes, e em muitos casos associadas à disfunção tempomandibular (DTM), e também gerando quadros de dores graves determinada como DOR OROFACIAL, tem sido relacionada a vários critérios de avaliação, mas permeado por controvérsias. O próprio termo como pude observar em vários artigos “Disfunção Temporomandibular” gera divergências. Recentemente foram reconhecidas pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) novas especialidades, dentre elas a DTM e Dor Orofacial, mas até nesse ponto está havendo impasses. Pois os especialistas divergem na carga horária adequada para se formar um especialista. Essa patologia é tão discutida e embasada em controvérsias que até o termo ATM foi modificada, atualmente sendo chamada de ALGIAS POR TENSÕES MUSCULARES.
O fato é que os especialistas terão de se aperfeiçoar em diagnósticos e prognósticos das dores orofaciais complexas, incluindo as DTMs e ATMs, particularmente aquelas de natureza crônica. Formando equipes multidisciplinares de dor em instituições de saúde, de ensino e de pesquisas, realizando estudos epidemiológicos e de fisiopatologia das DTMs e demais dores que se manifestam na região orofacial, e tratamentos de competência odontológica associada a uma equipe medica especializada.
Evidencias apontam também como citei no resumo introdutório, para atividades corriqueiras, como roer unhas, e o bruxismo, que é negligenciado por muitos no dia a dia. Essas evidencias são estabelecidas como parafunções, que são categorias associadas aos macrotraumas e microtraumas. Algumas são as possíveis causas relacionadas com a DTM e ATM.
Abaixo estão relacionadas algumas possibilidades:

·         Roer unhas ou remover cutículas com os dentes;  
·         Mastigar de um só lado;  
·         Chupar ou morder o dedo, objetos e alimentos duros;  
·         Apoiar a mão no queixo, enquanto estuda ou trabalha
·         Apoiar a mão sobre o queixo enquanto dorme;  
·         Dormir com travesseiro muito alto ou muito baixo;  
·         Briquismo (habito de apertar os dentes durante o dia);  
·         Bruxismo ( habito de apertar os dentes á noite ) e  
·         Stress e ansiedade.    
 
Hábitos profissionais: 
   
·         Apoiar com o ombro o telefone, de encontro ao ouvido
·         Praticar esportes, como natação, posicionando a mandíbula
de maneira incorreta ao respirar;
·         Posicionamento do queixo incorreto do violonista ao usar o instrumento;  
·         Tocadores de instrumentos de sopro;  
·         Segurar com os dentes alfinetes de costura, clipes de papel, caneta ou lápis;  

Pude observar também em vários artigos, a tentativa de ser estabelecer uma associação genética ao fato dessa patologia aferir mais mulheres do que homens. Achei muito interessante o ponto abordado em um de meus fichamentos; o fato da possibilidade dessa patologia está intimamente ligado ao efeito de um hormônio feminino (estrógeno), interligando a genética como uma das possíveis causas para as DTMs, ATMs e conseqüentemente a prevalência da Dor Orofacial.

Conclusão

Com base nos artigos que pude estudar, as possíveis causas das ATMs, DTMs e Dor Orofacial, são contraditórias, estabelecendo um desalinhamento dos dados, deixando clara a interpretação da inexatidão dos diagnósticos atuais.


Referencias bibliográficas:

  • Avaliação da posição condilar e disfunção temporomandibular em pacientes com má oclusão de classe II submetidos à protrusão mandibular ortopédica. Publicado setembro 2006
  • Reabsorção condilar progressiva da articulação temporomandibular após cirurgia ortognática. Publicado Março 2006.
  • Alterações cefalométricas presentes em crianças e adolescentes com desordens da ATM nas diferentes Classificações sagitais de má oclusão. Publicado novembro 2007.
  • Estudos dos sinais de DTM em pacientes ortodônticos assintomáticos. Publicado novembro2004.
  • Pain characteristics of temporomadibular disorder – a pilot study in patients with cervical spine dysfunction. June 2006
  • Sings and symptoms of temporomandibular disorders in adolescents. Jun 14 2005.
  • Análise dos índices de Helkimo e craniomandibular para diagnostico de DTMs em pacientes com artrite reumatóide. 26 setembro 2006.
  •  Levantamento das atitudes e crenças dos ortodontistas com relação à disfunção temporomandibular e dor orofacial. Março 2004
  • Estudo do posicionamento de língua e lábios em sujeitos com disfunção temporomandibular e dor orofacial.  22 Abril 2009.
  • Freqüência de relatos de parafunções nos subgrupos diagnósticos de DTM de acordo com critérios de diagnósticos para pesquisa em DTMs (RDC/TMD).
  • Bases epidemiológicas para analise das más oclusões morfológicas como fatores de risco no desenvolvimento das desordens temporomandibulares de origem articular.  Publicado Abril 2009.
  • Ocorrência de disfunção temporomandibular (DTM) e sua relação com hábitos orais deletérios em crianças do município de Monte Negro (RO). Novembro 2011.
  •  Estudo associa DTM à alteração genética no receptor de estrógeno. Publicado 2009.
  • ATM – DTM Disfunção da ATM , Articulação Temporomandibular,                 Causas, Sintomas e Tratamento.

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

10º Freqüência de relatos de parafunções nos subgrupos diagnósticos de DTM de acordo com os critérios diagnósticos para pesquisa em disfunções temporomandibulares (RDC/TMD)

     BrancoI Raquel Stumpf ; BrancoI Carla Stumpf ; TeschII Ricardo de Souza ; RapoportIII Abrão
 IProfessora convidada do Curso de Especialização em Desordens Temporomandibulares e Dores Orofaciais - Faculdade de Medicina de Petrópolis/RJ. Fisioterapeuta Especializada em Desordens Temporomandibulares e Dores Orofaciais
IICoordenador do Curso de Especialização em Desordens Temporomandibulares e Dores Orofaciais - Faculdade de Medicina de Petrópolis/RJ. Mestre em Ciências da Saúde – DTM e Dor Orofacial - Hospital Heliópolis/SP
IIIProfessor Livre Docente de Cirurgia de Cabeça e Pescoço - USP/SP. Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Ciências da Saúde do Hospital Heliópolis/
SP


As disfunções temporomandibulares (DTM) podem ser definidas como um conjunto de condições dolorosas e/ou disfuncionais, que envolvem os músculos da mastigação e/ou as articulações temporomandibulares (ATM). Um dos meios usados para o diagnóstico é o "Critério Diagnóstico para Pesquisa em Disfunções Temporomandibulares" (RDC/TMD).
Hábitos parafuncionais são aqueles não relacionados à execução das funções normais do sistema estomatognático. O bruxismo é caracterizado por atividade parafuncional noturna involuntária dos músculos mastigatórios, enquanto o apertamento dentário é considerado uma parafunção diurna envolvendo esta musculatura, embora possa ocorrer também à noite. 
     O objetivo do presente estudo foi avaliar a freqüência do relato de parafunções orais diurna e/ou noturna em pacientes com DTM nos diferentes subgrupos diagnósticos do RDC/TMD.  Foram utilizados dados provenientes de 217 pacientes que procuraram tratamento na Clínica de DTM e Dor Orofacial da Faculdade de Medicina de Petrópolis, sendo avaliados através do questionário e exame físico que compõem o RDC/TMD. 
    Dos 182 pacientes com DTM estudados, 76,9 por cento relataram algum tipo de parafunção, podendo ser diurna, noturna ou a associação de ambas. A parafunção diurna foi a mais freqüentemente relatada entre os subgrupos de DTM, sendo encontrada em 64,8 por cento dos casos contra 55,5 por cento dos casos com relato de bruxismo. O relato de ambas as parafunções foi constatado em 43,4 por cento dos pacientes com DTM.  considerando cada subgrupo diagnóstico, os relatos de parafunções diurna e noturna foram mais freqüentes nos pacientes com dor miofascial.(AU)

Segundo os resultados do presente estudo, a parafunção diurna foi mais freqüentemente relatada no subgrupo de pacientes com diagnóstico de alterações álgicas e/ou degenerativas da ATM, enquanto a parafunção noturna foi mais freqüentemente relatada nos subgrupos de pacientes com deslocamento do disco articular isoladamente ou em associação com a dor miofascial.
Em relação às distintas possibilidades de associações de diagnósticos de DTM de acordo com o RDC/TMD, o grupo que relatou maior freqüência de ambos os hábitos parafuncionais foi o de pacientes com dor miofascial associada às alterações álgicas e/ou degenerativas da ATM. Considerando cada subgrupo diagnóstico isoladamente, os relatos de parafunções diurna e noturna foram mais freqüentes nos pacientes com dor miofascial.

 Com este artigo concluo meus fichamentos, e por meio desse ultimo trabalho, mais uma vez os diagnósticos são inconclusivos. Estou cada vez mais voltada a mergulhar nessas pesquisas para tentar solucionar, juntamente com inumeros colegas que buscam anos a fio, explicações sobre esse mal que assola os pacientes, onde na maioria dos casos, aflige a mulher de forma mais severa e cruel. Aprendi muito com os artigos, onde pretendo escrever meu artigo baseada no que  li e aprendi.











Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, Print version ISSN 1415-5419

Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial vol.13 no.2 Maringá Mar.\Apr. 2008

doi: 10.1590/S1415-54192008000200008 

9º Estudo dos sinais de DTM em pacientes ortodônticos assintomáticos

Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial

Print version ISSN 1415-5419, Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial vol.10 no.4 Maringá July/Aug. 2005

doi: 10.1590/S1415-54192005000400009 

DelboniI Maria Eloiza G. ; AbrãoIIJorge
IOrtodontista, Especialista pela USP-Bauru, Mestranda em Morfologia aplicada à Área da Saúde pela EPM-UNIFESP IIProfessor Livre Docente do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria, Disciplina Ortodontia da Universidade de São Paulo-USP

O objetivo deste trabalho foi estudar a presença de sinais de disfunção têmporo-mandibular em pacientes assintomáticos ao início, durante e após o tratamento ortodôntico, através de uma revisão da literatura, verificando se o exame clínico é um método suficiente para diagnóstico, e se o tratamento ortodôntico é fator contribuinte para o desenvolvimento dessas disfunções têmporo-mandibulares nestes pacientes. O tratamento ortodôntico não pode ser considerado fator contribuinte para desenvolvimento de disfunções têmporo-mandibulares.
Há muitas controvérsias relacionadas à etiologia dessas desordens, sendo preponderante a que relaciona a multiplicidade de fatores como hiperatividade muscular, trauma, estresse emocional, má oclusão, além de inúmeros outros fatores predisponentes, precipitantes ou perpetuantes dessa condição. Em virtude da complexidade etiológica e da variedade dos sinais e sintomas que podem, genericamente, também representar outras patologias, o reconhecimento e a diferenciação das desordens têmporo-mandibulares podem apresentar-se de forma não muito clara ao profissional.
 Devido a essa dificuldade de diagnóstico, essa área da odontologia me chamou a atenção. Em virtude da possibilidade de pesquisas e aprofundamento na profissão, mergulhei no intimo desses artigos, na busca desenfreada para responder à minhas indagações.
Achei muito interessante a ideia desse artigo, em se discutir até onde os tratamentos ortodônticos podem afetar de forma direta e indireta no desenvolvimento da DTM. Isso me fez analisar de forma mais séria, a impotância de se ter um tratamento ortodôntico de qualidade, fugindo dos profissionais depreparados que somente visam lucro em primeiro lugar.


8º Pain characteristics of temporomandibular disorder – a pilot study in patients with cervical spine dysfunction (Características da dor em portadores de disfunção temporomandibular – estudo piloto em pacientes com disfunção da coluna cervical )

Journal of Applied Oral Science, Print version ISSN 1678-7757

J. Appl. Oral Sci. vol.14 no.5 Bauru Sept./Oct. 2006

doi: 10.1590/S1678-77572006000500016 

PedroniI Cristiane Rodrigues ; OliveiraII Anamaria Siriani de ; BérzinIII Fausto 
IPT, MSc, Departament of Morphology, Dentistry School of Piracicaba - State University of Campinas, Piracicaba, São Paulo, Brazil
IIPT, MSc, PhD, Assistant Professor, Departament of Biomechanics, Medicine and Rehabilitation of Locomotor Apparatus, Ribeirão Preto School of Medicine, University of São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil
IIIDDS, MSc, PhD, Head Professor, Departament of Morphology, Dentistry School of Piracicaba, State University of Campinas,Piracicaba, São Paulo, Brazil

O objetivo deste trabalho foi descrever as queixas de dor em portadores de Disfunção Temporomandibular (DTM) com disfunção da coluna cervical.
Participaram desta pesquisa 14 portadores de DTM miogênica, do sexo feminino, com limitação do movimento cervical e rotação de pelo menos uma das três primeiras vértebras cervicais, diagnosticada através de exame radiográfico. A avaliação multidimensional da dor foi realizada usando uma versão brasileira do questionário McGill de dor (Br-MPQ).
Foi observado que a região mais indicada como dolorosa foi a região cervical, seguida pela região da cintura escapular e articulação temporomandibular. Com relação ao padrão temporal da dor, mais da metade dos voluntários anotaram que suas queixas tinham uma característica ritmada, periódica ou intermitente. A intensidade da dor presente registrada no momento da avaliação foi classificada como de leve a forte para a maior parte dos participantes da pesquisa. Nenhuma das dimensões de palavras que descrevem a dor obteve concordância absoluta entre os voluntários, porém a maioria dos voluntários escolheu o descritor relacionado à tensão como a expressão que melhor descreve sua queixa dolorosa. 
Características da dor dos pacientes com DTM com disfunção da coluna cervical, avaliados pelo questionário McGill de dor (versão brasileira), revelou a coluna cervical como uma região comum de dor relatados pelos sujeitos. Palavras relacionadas com as dimensões afetiva e emocional da percepção da dor pode ser usado por estes pacientes para qualificar sua queixa de dor. Outros estudos devem ser realizados utilizando o questionário McGill Br-para uma melhor compreensão da dor relacionada à DTM e disfunção cervical.

 No decorrer dos varios artigos que li, pude observar que os pesquisadores se norteiam muito em escalas pré estabelecidas no decorrer da história de doenças da odontologia, então resolvi citar de forma rapida alguns desses paramêtros:


A dor deve ser quantificada para um melhor tratamento, para tal existem vários instrumentos de avaliação sendo que os mais usuais são:
  1. Escala Visual Analógica (EVA) varia de 1 a 10
  2. Escala Numérica
  3. Escala Qualitativa
  4. Escala de Faces
Estes instrumentos de avaliação são unidimensionais, permitindo quantificar apenas a intensidade da dor. Os mecanismos ideais de avaliação são multidimensionais, levando em conta a intensidade, localização e o sofrimento ocasionado pela experiência dolorosa. Um exemplo de método multidimensional para avaliação da dor é o questionário McGill, proposto por Melzack. Hoje em dia e cada vez mais nos locais onde se prestam cuidados de saúde se pretende quantificar a dor de modo a sua eliminação tornando assim maior a qualidade de vida dos utentes..

Em outros artigos já citados por mim, se forem lidos com atenção, poderam observar que alguns desses paramêtros aqui citados, já foram vistos e usados em ínumeros outros trabalhos.

7º Análise dos índices de Helkimo e craniomandibular para diagnóstico de desordens temporomandibulares em pacientes com artrite reumatóide

Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.73 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2007

doi: 10.1590/S0034-72992007000100004 

CunhaI Suzana C. da ; NogueiraII Ricardo Viana Bessa ; DuarteIII Ângela Pinto ; VasconcelosIV Belmiro Cavalcanti do Egito; VasconcelosIV Renata de Albuquerque Cavalcanti AlmeidaV
ICirurgiã-dentista pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco - FOP/UPE
IIEspecialista e mestre em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco da (FOP/UPE), Aluno do programa de doutorado em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco da (FOP/UPE)
IIIProfessora titular da disciplina de Reumatologia da Universidade Federal de Pernambuco(UFPE)
IVDoutor, Coordenador de Pós-Graduação da UPE
VResidente em Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial do Hospital Universitário Oswaldo Cruz-HUOC/UPE, Cirurgiã-dentista pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco-FOP/UPE

     O estudo teve como finalidade avaliar a utilização de dois índices (Helkimo e craniomandibular) para o diagnóstico da desordem temporomandibular (DTM) em pacientes com Artrite Reumatóide (AR).
      A amostra foi de 80 pacientes divididos em dois grupos: pacientes com AR e pacientes sem AR. Em ambos os grupos os dois índices foram utilizados. No diagnóstico da DTM foram avaliados os seguintes sinais e sintomas: dor na ATM; limitação de abertura de boca e ruídos articulares.
      Os resultados mostram que dos pacientes com AR 87,1% eram do gênero feminino e 12,9% do masculino. Entre os pacientes sem AR, 70% eram do gênero feminino e 30% do masculino. A idade dos pacientes com AR variou de 24 a 78 anos. Entre os pacientes sem AR, a idade variou de 22 a 72 anos. Foi verificado que a prevalência de DTM foi mais elevada no grupo de pacientes com AR (98,6% - Helkimo e 87,1% - craniomandibular) do que no grupo sem a doença (80% - Helkimo e 50% - craniomandibular).
     Em resumo, temos que ambos os índices são capazes de diagnosticar a desordem temporomandibular em pacientes com AR, entretanto o Índice de Helkimo é menos preciso.


     O artigo em questão, esta evidenciando que é possível diagnóticar DTM, baseando-se em inumeros criterios, contudo alguns são mais eficazes qie outros. E é o caso exemplificado nesse trabalho, onde as evidencias equiparadas aos índices de Helkimo são menos precisos do que os craniomandibulares. Mas podemos observar em mais um artigo aqui por mim mencionado, como essas patologias são mais acometidas no sexo feminino, levando0me mais uma vez ao questionamento: Será que as DTMs e as ATMs, tem uma origem genética? Só me basta ser mais uma estudiosa a tentar desvendar esses enigmas!


6º Estudo do posicionamento de língua e lábios em sujeitos com disfunção temporomandibular e dor orofacial

Revista CEFAC , Print version ISSN 1516-1846 ,Rev. CEFAC vol.11  supl.3 São Paulo  2009 doi: 10.1590/S1516-18462009000700013 

MatosI Vivian Ferreira ;  SekitoII Florence Mitsue
IFonoaudióloga; Clínica Odontológica: CERTO Odontologia, Rio de Janeiro, RJ; Especialização em Motricidade Orofacial pelo CEFAC – Pós-Graduação em Saúde e Educação
IIDentista; Universidade Estadual do Rio de Janeiro, UERJ, Rio de Janeiro, RJ; Mestre em Odontologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro


     Este artigo foi feito com o intuiti de investigar a possível posição da lingua associada a DTMs e ATMs. Verificar a posição de repouso de língua e lábios em sujeitos com Disfunção Temporomandibular (DTM) e analisar a intensidade da dor em músculos mastigatórios. Foram avaliados 44 sujeitos de ambos os sexos com média de idade de 42,52 anos.
Foram realizadas três avaliações: exame clínico visual, averiguando a posição de repouso da língua, seguido de avaliação subjetiva e objetiva da dor pela Escala Visual Analógica (EVA) e palpação dos músculos mastigatórios. Observou-se que 23 (52,27%) posicionaram a língua no palato e 21 (47,73%) na posição baixa. Dos sujeitos que posicionaram a língua no palato, 73,91% deles referiram dor à palpação em masseter; 56,52% na região cervical; 43,48% em temporais; 39,13% em digástricos e 52,17% em região articular.
     Encontraram-se relações estatisticamente significantes entre queixa subjetiva e objetiva da dor relativo aos músculos cervicais (p=0,026), temporais (p=0,019), digástricos (p=0,005) e região articular (p=0,013). Na amostra foram encontrados 88,63% de componente miálgico e 56,81% artrálgico.  
     A posição não elevada da língua não se confirmou em pacientes com DTM, uma vez que a distribuição foi equitativa, com ausência de correlação entre dor e posição de língua, predomínio de lábios fechados e dores miálgicas mais freqüentes que as artrálgicas.
     Diante das análises do estudo pode-se considerar, no grupo de pacientes com DTM, que a posição fechada de lábios foi predominante. Todavia no que concerne à posição da língua, houve distribuição equitativa entre PHL elevada e não elevada; e não houve relação entre sensação dolorosa (EVA) e posição elevada da língua. Na palpação, as dores miálgicas foram mais frequentes que as artrálgicas.
      O referido artigo é mais uma busca incansável por dignóstico preciso das causas de DTM e ATM. Varios estudos buscam a todo instante explicar a causa desse mal. Varios fatores foram citados nos artigos anteriores como possíveis causas. Nesse artigo em específico, os pesquisadores tentam entender se a posição da língua influencia em disturbios futuros. Tentam explicar a pressão que a língua exerce sobre a aracada dentária, afim de tentar compreender melhor a DTM e Dor Orofacial.

OBS: A mialgia é uma dor muscular, localizada ou não. A dor surge devido a tensões nos músculos.
          Artralgia, no contexto da medicina, é a sintomatologia dolorosa associada à uma ou mais articulações do corpo.


5º Sinais e sintomas de disfunção temporomandibular em adolescentes ( TEXTO ORIGINAL EM INGLÊS)

Brazilian Oral Research; volume 19, número 2, páginas 93-98. Junho 2005. doi: 10.1590/S1806-83242005000200004 

Bonjardim, Leonardo Rigoldi (Department of Oral Physiology); GAVIÃO, Maria Beatriz Duarte (Department of Pediatric Dentistry); Pereira, Luciano José (Department of Oral Physiology); Castelo, Paula Midori (Department of Oral Physiology); Garcia, Renata Cunha Matheus Rodrigues (State University of Campinas, School of Dentistry of Piracicaba. Department of Prosthesis and Periodontology


O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) em adolescentes e sua relação com o gênero. A amostra foi constituída de 217 voluntários, com idade entre 12 e 18 anos. Os sintomas subjetivos e os sinais clínicos de DTM foram avaliados usando-se, respectivamente, um questionário e o "Craniomandibular Index", o qual possui 2 subescalas: "Dysfunction Index" e "Palpation Index". Os resultados para sensibilidade muscular mostraram grande variabilidade (0,9-32,25%). Com relação à articulação temporomandibular, a sensibilidade à palpação nas regiões superior, dorsal e lateral do côndilo ocorreu, respectivamente, em 10,6%, 10,6% e 7,83% da amostra. A prevalência do ruído articular no movimento de abertura foi de 19,8% e no fechamento, 14,7%. Os sintomas relatados mais prevalentes foram o ruído articular (26,72%) e dor de cabeça (21,65%). Nenhuma diferença estatística foi encontrada para a associação entre os gêneros (p > 0,05), exceto para a sensibilidade no músculo pterigóideo lateral, a qual se apresentou mais prevalente nas meninas. Os sinais clínicos e sintomas subjetivos de DTM foram observados em adolescentes, no entanto a influência do gênero não foi percebida nessa faixa etária.
Esse artigo trabalha de forma`a investigar as causas das ATMs e DTMs, como sendo de origem muscular, mais uma vez, a prevalência em mulheres, voltando ao contexto sobre minha opnião que um dos principais motivos dessa patologia  ser a genética. Mas sem excluir os fatores externos.
O pesquisador usou um questionário, que excluia alguns fatores que não foram satisfatórios na pesquisa.

Distribuição do percentual de casos clinicos.( sensilbilidade muscular) de acordo com o gênero



A prevalência de sintomas subjetivos de DTM de acordo com o sexo é apresentado na Tabela 3. O sintoma mais prevalente foi a ATM som (26,72%), seguida da cefaléia (21,65%). Não houve associação estatística entre os sexos para os sinais e sintomas clínicos, com exceção de ternura músculo pterigóideo lateral, que apresentou uma maior prevalência entre as meninas (p <0,05).

Conclusão:
Com base nos resultados acima apresentados, concluiu-se que os sinais clínicos e sintomas de DTM estão presentes em adolescentes. Sensibilidade muscular e sons comuns foram os sinais mais comuns e sintomas clínicos, respectivamente. Em relação às diferenças de gênero, apenas a sensibilidade do músculo pterigóideo lateral mostrou maior prevalência entre as meninas, mas esse achado deve ser interpretado com cuidado. A presença de sinais clínicos associados com sintomas subjetivos também foi confirmada. A pontuação do índice foi baixo, indicando distúrbio leve, mas esses resultados não diminui a importância do diagnóstico precoce, a fim de detectar fatores que podem interferir com o crescimento adequado do sistema estomatognático e desenvolvimento.
 

4º Levantamento das atitudes e crenças dos ortodontistas com relação à disfunção têmporo-mandibular e dor orofacial

Filho Estephan José Moana : Graduado pela Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo (FOB-USP). Especialista em Disfunção Têmporo-Mandibular e Dor Orofacial pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO). Ex-estagiário do Centro de Dor Orofacial da Universidade Federal do Espírito Santo(CDO-UFES)

Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial vol.10 no.4 Maringá July/Aug. 2005

doi: 10.1590/S1415-54192005000400007 


A inter-relação entre a Ortodontia e as Disfunções Têmporo-Mandibulares (DTM/DOF) sempre foi um tema de estudo presente na literatura ortodôntica. O papel do tratamento ortodôntico na prevenção, cura e desenvolvimento das DTM/DOF ainda permanece como um tema controverso. Os cursos de pós-graduação em Ortodontia, contudo, não tem uma norma definida sobre a carga horária mínima sobre o assunto, podendo haver uma grande variação na formação dos ortodontistas neste campo de conhecimentos. Os objetivos do presente estudo foram avaliar as atitudes e crenças dos ortodontistas com relação às DTM/DOF e analisar se, na opinião dos entrevistados, há demanda para especialistas em Disfunção Têmporo-Mandibular e Dor Orofacial, através do uso de questionário enviado via correio eletrônico aos participantes. São discutidos os resultados apresentados à luz dos artigos mais recentes e embasados sobre o tema e também o uso da Odontologia baseada em evidência (OBE) como forma dos profissionais adquirirem auto-suficiência na avaliação crítica da literatura disponível.
No presente artigo, como já mencionei em outros de meus comentários criticos. As DTMs e as ATMs, é um assunto de alto nível de discussão entre os profissionais. O dignóstico ainda é uma incógnita na medicina oral. Vários estudos apontam para problemas genéticos, já que a maioria dos portadores sintomáticos e assintómaticos são do sexo feminino.


3º Alterações cefalométricas presentes em crianças e adolescentes com desordens da ATM nas diferentes classificações sagitais de má oclusão

BastosI Leticia Vilaça Willeman ; TeschII Ricardo de Souza ; DenardinIII Odilon Victor
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192008000200006
Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial vol.13 no.2 Maringá Mar.\Apr. 2008

O acometimento da ATM por alterações degenerativas e deslocamentos do disco articular demonstrou ser um fator de risco para a identificação de indivíduos com padrões hiperdivergentes de crescimento facial. Ao avaliar diferenças entre as médias encontradas para as variáveis cefalométricas em crianças com DTM articular e grupo controle, nas diferentes classificações sagitais de má oclusão (Classe I, II e III de Angle). Foram incluídos crianças e adolescentes com idade máxima de 17 anos, divididos em grupo experimental (n = 30) com diagnóstico de DTM articular, segundo o eixo I do RDC/TMD para crianças e adolescentes, igualmente divididos em 3 sub-grupos (n= 10) de acordo com a classificação da má oclusão presente e grupo controle (n = 30) sem DTM, pareados por gênero, índice de maturidade esquelética vertebral cervical e classificação da má oclusão. Foram traçadas telerradiografias laterais e as estruturas craniofaciais e suas relações foram divididas em: base do crânio, maxila, mandíbula, relações intermaxilares, relações esqueléticas verticais e relações dentárias. As diferenças encontradas entre as médias, para cada uma das variáveis, foram avaliadas pela aplicação do teste estatístico t de Student para amostra independentes.
RESULTADOS: o grupo experimental Classe I apresentou S.N.Ar (p = 0,05) aumentado, o grupo experimental Classe II apresentou S.N.Ar (p = 0,006) e NperpA (p = 0,037) diminuídos e S.Ar.Go (p = 0,045) aumentado e o grupo experimental Classe III apresentou N.A.P (p = 0,045), 1.NB (p = 0,001) e 1-NB (p = 0,017) aumentados e 1.1 (p = 0,004) diminuído, todos em relação aos seus respectivos controles
CONCLUSÃO: as diferenças foram mais significantes nos pacientes com má oclusão de Classe II e de Classe III.
Este artigo tive que me aprofundar bastante hein FLAVIO! Não sabia nada sobre essas classes I, II,III. Mas fui obrigada a estudar para conseguir explicar e entender meus artigos.  No entanto, encontrei varios obstaculos para diagnosticar de forma correta as DTMs e as ATMs, já que nem mesmo os estudiosos conseguem chegar a um senso comum. Mas realmente é um universo amplo a ser discutido, porque algumas causas podem sim ser genéticas, ou mesmos adquiridas, ainda há muito a se estudar e pesquisar para tentar livrar os pacientes dessa enfermidade. Quem for ler esse artigo na integra vai se apaixonar, os angulos usados como parametros para diagnosticar varios problemas como: prognatismo, retroprognatismo dentre outros, é maravilhoso.

2º Reabsorção condilar progressiva da articulção temporomandibular após cirurgia ortognática.

 Junior, Jorge Luiz Jacob Liporaci ;StoppaII Paulo ;  Tadeu RibeiroIIHélcio; NetoIIIAntônio José Borin ; SverzutIVCássio Edvard 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-54192007000200009&script=sci_arttext
Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial vol.12 no.2 Maringá Mar./Apr. 2007


A Reabsorção condilar da articulação temporomandibular (ATM) pode ocorrer, dentre várias situações clínicas, após cirurgias ortognáticas. Esta patologia afeta com maior frequência pacientes do gênero feminino, portadores de má oclusão esquelética de Classe II, que possuem disfunção temporomandibular (DTM) previamente ao tratamento orto-cirúrgico e que foram submetidos a cirurgias ortognáticas combinadas, nas quais foram realizados grandes avanços mandibulares. É imperativo que este grupo de pacientes receba os cuidados necessários, como o tratamento da disfunção antes do tratamento orto-cirúrgico, e sua monitoração. O objetivo principal nestes casos é de evitar ou minimizar esta patologia, que invariavelmente conduz à recidiva da má oclusão após o tratamento orto-cirúrgico.

Muitos estudos buscam diagnosticar de forma eficaz as DTMs e ATMs. A ampla discussão e pesquisas tentam solucionar os reais disturbios respossáveis por essa patologia.  Muito tem-se discutido se os tratamentos são realmente eficazes, ou geram ainda mais problemas aos pacientes acometidos de tais disfusões. No contexto geral conclui-se que as DTMs e as ATMs, ainda forma um enigma para se diagnosticar as verdadeiras causas dessa patologia bucal.

1º Fichamento para a gincana de GENÉTICA .

Estudo associa DTM à alteração Genética no receptor de estrógeno

MAIA CÉSAR, SANTOS RAQUEL DO CARMO (2009). Jornal Unicamp.
http//www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2009/ju441pdf/pag08.pdf


     No presente artigo os autores analisaram a possibilidade da influencia do hormonio estrógeno, presente nas mulheres, desencadear problemas ligados a cavidade bucal. A dor é um processo complexo influenciado por uma variedade de fatores comportamentais, ambientais e genéticos. A Disfunção Temporomandibular (DTM) é uma condição musculoesqueletal com etiologia multifatorial que inclui fatores locais, sistêmicos e genéticos, fazendo com que os indivíduos respondam diferentemente quanto ao desenvolvimento e progressão da doença. Assim, condições genéticas inerentes ao indivíduo podem estar relacionadas à sensibilidade dolorosa e ao risco de desenvolvimento de DTM.
A Catecolamina -0- metiltransferase (COMT) é uma enzima que metaboliza as catecolaminas endógenas, cuja atividade influencia a modulação de alguns neurotransmissores à sensibilidade dolorosa. O polimorfismo genético de nucleotídeo único (SNP: rs 4680) no códon 158 (Val 158 Met) do gene responsável pela codificação da COMT parece estar relacionado à sensibilidade dolorosa e ao risco de desenvolvimento de DTM. O objetivo do presente estudo foi investigar associação do polimorfismo genético da COMT (Val 158 Met.) com a predisposição à sintomatologia dolorosa em voluntárias que apresentavam desarranjos internos da articulação temporomandibular. O diagnóstico de DTM foi realizado utilizando o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) e o experimento realizado em cego, considerou o delineamento proposto a seguir:
1) Grupo controle, composto por 334 voluntárias não portadoras de DTM;
2) Grupo DTM sem dor, composto por 224 voluntárias portadoras de DTM e com ausência de sensibilidade dolorosa na ATM.
3) Grupo DTM com dor, composto por 75 voluntárias portadoras de DTM e com presença de sensibilidade dolorosa na ATM.
     O ácido desoxirribonucléico (DNA) das voluntárias foi obtido através de células epiteliais da mucosa bucal. A amplificação dos genes da COMT foi realizada por meio de reação de PCR (Polimerase Chain Reaction). Para a identificação dos alelos foi realizada a técnica de RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism), e o produto do RFLP foi submetido à eletroforese em géis de poliacrilamida a 10%. O teste de Equilíbrio de Hardy-Weinberg foi utilizado para determinar o equilíbrio da distribuição dos alelos na população estudada. A comparação da freqüência dos genótipos entre os grupos controle, DTM sem dor e DTM com dor foi realizada através do teste 2% com nível de significância em 5%. Não foi encontrada diferença estatística significante entre o polimorfismo da COMT (Val 158 Met.) e sensibilidade dolorosa na ATM, sugerindo que este polimorfismo não pode ser relacionado com maior sensibilidade dolorosa na ATM.
     Inúmeros estudos estão desenvolvendo técnicas que garantiram uma melhor qualidade de vida para as gerações futuras. Isso ira possibilitar um grau de satisfação compatível com a evolução da medicina como um todo seja ela, oral, geral ou de diagnostico. Com a descoberta do DNA a humanidade deu um salto anos luz em direção do entendimento da maquina perfeita q é o corpo humano, e com o desmembramento cada vez mais acentuado do código genético, a humanidade esta cada vez próxima do maior grau de sua verdadeira evolução.

domingo, 29 de maio de 2011

Entrevista com Drª mestre Barbara Maria Alencar: Ortodontia e Ortopedia facial. Tese de mestrado:Anomalias dentárias associadas: o ortodontista decodificando a genética que rege os distúrbios de desenvolvimento dentário

Entrevista com Drª mestre Barbara Maria de Alencar :
1 - Em qual curso és graduado? odontologia
2 - Em qual universidade fizestes esse curso de graduação?  Universidade Federal de Pernambuco. 
3 - Por que optou por esse curso e por essa instituição? O curso, por vocação. A Universidade, pelo renome.

4 - Em qual área fizestes Mestrado ? Ortodontia e Ortopedia facial.
5 - Em qual instituição? Na Universidade C. de São Paulo com professores da USP de Bauru.
6 - O que o fez optar por essa área de Mestrado? Porque fiz residência no Centrinho de Bauru, com o ilustre Prof. Dr. Omar Gabriel, sob cuja ciência didática me veio o amor pela carreira que escolhi. 
7 - O que faz uma pessoa que é mestre na sua área de atuação? Além de ministrar aulas em Universidades, Cursos de Especialização, Congressos e Seminários, também e principalmente, trabalha com  a pesquisa científica.  
8 - Qual é a sua pesquisa no seu mestrado? AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE ANOMALIAS DENTÁRIAS ASSOCIADAS À AGENESIA DE INCISIVOS LATERAIS SUPERIORES 
  9 - Fale um pouco sobre o tema de sua pesquisa. Tudo começou quando a Profª Dra. Daniela Garib, sugeriu que seguíssemos a sua linha de pesquisa: "Anomalias dentárias". Ela havia concluído o pós- doutourado na Universidade de Harvard, e seus trabalhos já sugeriam a inter-relação genética entre algumas anomalias dentárias. 

10 - Qual a contribuição que a sua pesquisa trará à sociedade acadêmica? Os novos rumos da pesquisa em Odontologia caminham para o conhecimento do genótipo humano.Diversos estudos sugeriram uma tendência genética e hereditária na etiologia das anomalias dentárias. Nossa pesquisa, tal sua relevância, foi publicada no American Journal Orthod Dentofacial Orthop 2010.

 11 - Qual a contribuição que a sua pesquisa trará à sociedade em geral? A prevenção,  pois o diagnóstico precoce de uma determinada anomalia dentária pode alertar o clínico sobre a possibilidade de desenvolvimento de outras anomalias associadas, no mesmo paciente ou em outros membros da família. 
12 - Como se deu o processo de experimentação de sua pesquisa? Nosso estudo não foi experimental e sim observacional, um estudo epidemiológico.  Foi analisada uma amostra composta por documentações ortodônticas de 170 pacientes , com 6 a 47 anos de idade, apresentando agenesia de pelo menos um incisivo lateral superior permanente. Por meio dessas documentações, foram registradas as anomalias associadas. Estas informações  eram comparadas com as prevalências esperadas para a população em geral, por meio do teste do Qui-quadrado  e do odds ratio.
13 - Quais são os seus interesses ao realizar essa pesquisa? Essa pesquisa está completamente conectada aos pilares da minha formação acadêmica. Foi no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais que dei os meus primeiros passos rumo ao conhecimento científico, lá estão os vínculos que me conduzirão ao doutourado.
Dental Press Journal of Orthodontics
versão ISSN 2176-9451
Dental Press J. Orthod. vol.15 no.2 Maringá mar./abr. 2010
doi: 10.1590/S2176-94512010000200017 
TÓPICO ESPECIAL

Anomalias dentárias associadas: o ortodontista decodificando a genética que rege os distúrbios de desenvolvimento dentário
 Daniela Gamba GaribI; Bárbara Maria AlencarII; Flávio Vellini FerreiraIII; Terumi Okada OzawaIV
IProfessora doutora em Ortodontia. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais e Faculdade de Odontologia de Bauru - Universidade de São Paulo, Bauru/SP
IIMestre em Ortodontia pela Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), São Paulo/SP
IIICoordenador do curso de mestrado em Ortodontia da Unicid
IVProfessora do programa de pós-graduação em Ciência da Reabilitação. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - Universidade de São Paulo, Bauru-SP