segunda-feira, 30 de maio de 2011

3º Alterações cefalométricas presentes em crianças e adolescentes com desordens da ATM nas diferentes classificações sagitais de má oclusão

BastosI Leticia Vilaça Willeman ; TeschII Ricardo de Souza ; DenardinIII Odilon Victor
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192008000200006
Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial vol.13 no.2 Maringá Mar.\Apr. 2008

O acometimento da ATM por alterações degenerativas e deslocamentos do disco articular demonstrou ser um fator de risco para a identificação de indivíduos com padrões hiperdivergentes de crescimento facial. Ao avaliar diferenças entre as médias encontradas para as variáveis cefalométricas em crianças com DTM articular e grupo controle, nas diferentes classificações sagitais de má oclusão (Classe I, II e III de Angle). Foram incluídos crianças e adolescentes com idade máxima de 17 anos, divididos em grupo experimental (n = 30) com diagnóstico de DTM articular, segundo o eixo I do RDC/TMD para crianças e adolescentes, igualmente divididos em 3 sub-grupos (n= 10) de acordo com a classificação da má oclusão presente e grupo controle (n = 30) sem DTM, pareados por gênero, índice de maturidade esquelética vertebral cervical e classificação da má oclusão. Foram traçadas telerradiografias laterais e as estruturas craniofaciais e suas relações foram divididas em: base do crânio, maxila, mandíbula, relações intermaxilares, relações esqueléticas verticais e relações dentárias. As diferenças encontradas entre as médias, para cada uma das variáveis, foram avaliadas pela aplicação do teste estatístico t de Student para amostra independentes.
RESULTADOS: o grupo experimental Classe I apresentou S.N.Ar (p = 0,05) aumentado, o grupo experimental Classe II apresentou S.N.Ar (p = 0,006) e NperpA (p = 0,037) diminuídos e S.Ar.Go (p = 0,045) aumentado e o grupo experimental Classe III apresentou N.A.P (p = 0,045), 1.NB (p = 0,001) e 1-NB (p = 0,017) aumentados e 1.1 (p = 0,004) diminuído, todos em relação aos seus respectivos controles
CONCLUSÃO: as diferenças foram mais significantes nos pacientes com má oclusão de Classe II e de Classe III.
Este artigo tive que me aprofundar bastante hein FLAVIO! Não sabia nada sobre essas classes I, II,III. Mas fui obrigada a estudar para conseguir explicar e entender meus artigos.  No entanto, encontrei varios obstaculos para diagnosticar de forma correta as DTMs e as ATMs, já que nem mesmo os estudiosos conseguem chegar a um senso comum. Mas realmente é um universo amplo a ser discutido, porque algumas causas podem sim ser genéticas, ou mesmos adquiridas, ainda há muito a se estudar e pesquisar para tentar livrar os pacientes dessa enfermidade. Quem for ler esse artigo na integra vai se apaixonar, os angulos usados como parametros para diagnosticar varios problemas como: prognatismo, retroprognatismo dentre outros, é maravilhoso.

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